Nos dias 22/01 e 23/01, os representantes do Sindecrep-SP e do grupo Arteris estiveram reunidos em audiências de conciliação, realizadas no TRT/SP – 15ª Região, em Campinas/SP e também no TRT/SP – 2ª Região, em São Paulo/SP, na tentativa de celebrar os Acordos Coletivos de Trabalho das empresas AUTOVIAS, ARTERIS, VIAPAULISTA, CENTROVIAS, AUTOPISTA RÉGIS BITTENCOURT e AUTOPISTA FERNÃO DIAS com vigência de março de 2019 a fevereiro de 2020.
Durante as audiências, o grupo Arteris afirmou que o único ponto ainda pendente é a contribuição assistencial, o que não é verdade.
Como todos sabem, o Sindecrep-SP vem tentando negociar com as empresas do grupo, desde 2018, a inclusão de várias cláusulas favoráveis aos empregados.
Porém, os patrões insistem em agir de forma intransigente, não aceitando nossas propostas, que foram aprovadas democraticamente em assembleias com a participação dos companheiros e companheiras destas empresas.
Nestas audiências, o grupo Arteris propôs um reajuste salarial de 4%, além da concessão do Vale Refeição durante o período de férias de seus empregados.
Diante desta proposta, o Sindecrep-SP ACEITOU a concessão do Vale Refeição, porém não concordou com o índice de reajuste salarial apresentado pela empresa, por entender que ainda está abaixo do que os empregados destas empresas merecem por seu esforço e dedicação.
E com o objetivo de buscar as condições mais justas aos nossos companheiros e companheiras, o Sindecrep-SP fez a seguinte contraproposta durante as audiências:
- 5% de reajuste nas cláusulas econômicas;
- Manutenção das cláusulas / benefícios preexistentes;
- Intervalo de 1 hora para refeição e descanso no meio da jornada de trabalho;
- Equiparação do Piso Salarial dos empregados da Autopista Régis Bittencourt e da Autopista Fernão Dias com os pisos das demais empresas do grupo;
- Contribuição assistencial, conforme o que foi aprovado nas Assembleias dos Empregados.
No entanto, os representantes do grupo Arteris rejeitaram as propostas do seu Sindicato, não atendendo os desejos de seus empregados, impossibilitando assim, a conciliação entre as partes.
Avisamos que vamos continuar alertas e resistentes, sempre defendendo os interesses dos companheiros e companheiras destas empresas na busca de melhores salários e condições de trabalho dignas.
E a luta continua!!!!